sexta-feira, 8 de março de 2013

Deputado Marco Feliciano responde por homofobia STF

Parlamentar do PSC vai presidir Comissão de Direitos Humanos da Câmara.

Advogado afirma que deputado é inocente e denúncias 'não vão prosperar'.


O novo presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara, deputado Marco Feliciano (PSC-SP), é alvo de dois processos no Supremo Tribunal Federal (STF): um inqúerito que o acusa do crime de homofobia e uma ação penal na qual é apontado por estelionato. A defesa do parlamentar nega as duas acusações.

A eleição do parlamentar para o cargo ocorreu em sessão fechada, sob protestos de manifestantes.
Feliciano foi denunciado em janeiro pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, por homofobia. Gurgel considerou que é ato discriminatório a mensagem do deputado no microblog Twitter com a frase "A podridão dos sentimentos dos homoafetivos levam ao ódio, ao crime, à rejeição". O procurador pediu punição de um a três anos de prisão.
O relator do inquérito é o ministro Marco Aurélio Mello. Ele ainda precisa levar o caso ao plenário, que decidirá se abrirá ação penal e transformará o parlamentar em réu.
Para Gurgel, a fala "revela o induzimento à discriminação". "A expressão de pensamento postada na rede social pelo denunciado Marco Antônio Feliciano, no dia 30 de março de 2011, ou seja, em um canal da mais ampla divulgação possível, revela o induzimento à discriminação dos homossexuais em razão de sua orientação sexual", afirma o procurador na denúncia.

No mesmo processo, o procurador citou outros posts no qual o parlamentar fala sobre raças, como: "Africanos descendem de ancestral amaldiçoado por Noé. Isso é fato. O motivo da maldição é a polêmica. Não sejam irresponsáveis twitters rsss", diz o post. Para Gurgel, Feliciano não poderia responder por racismo porque a frase está "no limite entre a ofensa à raça negra e a liberdade de expressão".
O inquérito tem 62 páginas e não há previsão para o caso ser avaliado pelo plenário. Segundo o andamento processual, Feliciano foi notificado pelo Supremo do processo na quarta (6).
O advogado Rafael Novaes da Silva, que defende o deputado, afirmou ao G1 que a denúncia não vai prosperar. "Foi burburinho de entidades. Foi a interpretação religiosa de um trecho da Bíblia. Para o MPF, não houve racismo. Acreditamos que não vá prosperar também a denúncia de homofobia."

Alguns deputados como Jean Wylly, foram contra a eleição do parlamentar, por serem homossexuais e defenderem uma vida livre e sem preconceitos, com igualdade e respeito.














Fonte: G1.com.br - O portal de notícias da Globo!

Comentário: No fundo tenho dó desse Feliciano, na verdade ele é gay, mas não assume.





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