terça-feira, 14 de maio de 2013

Com tempo seco, hospitais para cães e gatos lotam em SP


Quem suporta esse tempo seco? Ninguém. Nem a cadelinha Gucci. Com uma crise de tosse, respiração ofegante, cansaço e dificuldade para respirar, o pug de sete anos teve que ser levado às pressas para uma sessão de inalação que durou 30 minutos.
Tanta poeira e poluição, misturadas ao ar com umidade baixíssima em São Paulo, andam nocauteando Gucci. Na última quinta, a umidade do ar chegou a 13%, o menor índice registrado neste ano.
Na manhã seguinte, lá estava Gucci com a máscara de oxigênio com soro fisiológico rondando o focinho. Uma sessão de inalação custa, em média, R$ 80.

Foto: Marlene Bergamo

Para complicar, Gucci sofre de bronquite crônica. Nesses dias áridos, anda desolado que só. Nem o friozinho da noite o faz cair no sono.
"É quando os sintomas se acentuam", conta a administradora de empresas Maria Souza, 36, dona do cão.
Gucci faz parte de um "grupo de risco" propenso a essas doenças típicas de longos períodos de estiagem. Raças como pug, bóxer e buldogue, por causa do focinho curto, são as que mais sofrem.
"Tive que comprar às pressas um umidificador", conta Maria. Agora, aonde Gucci vai, o aparelhinho vai atrás.

Foto: Marlene Bergamo

TEMPO SECO

Fique atento aos sintomas: tosses, espirros, olhos lacrimejantes e gotejamento nasal. A inalação ajuda a umidificar a traqueia e os brônquios, aumenta a lubrificação, diminui a irritação e facilita a expectoração.
Na Vila Mariana, zona sul de São Paulo, o número de animais com problemas respiratórios dobrou nos últimos 15 dias no hospital veterinário Sena Madureira. A gaiola de terapia intensiva anda disputadíssima. É lá que os bichos ficam internados e em observação por 24 horas.
Em casa, Mário Marcondes, 36, diretor clínico do hospital, recomenda o uso de umidificadores, além de toalhas úmidas e bacias com água por onde eles circulam.
Confira se a vacinação contra a gripe canina e felina está em dia. Outra dica: nos horários mais quentes, é bom borrifar a pelagem do bicho.
"Evite caminhar com ele nesses horários quentes e nos dias de umidade muito baixa", aconselha Bruna Tadini, 28, veterinária do Pet Care Morumbi. "Nesta época, também aumentam as crises de asma nos gatos", avisa.
E o que mais pode ajudar, Bruna? "Amplie a oferta de água, mantenha o gato por mais tempo dentro de casa. De preferência, com o ambiente superventilado."

Fonte: Folhapress

Comentário: O tempo seco, típico atualmente na capital paulista, faz com que todos os seres vivos sofram essas consequências. Problemas respiratórios são os piores, até mesmo para os cãezinhos, que têm o corpo muito mais quente do que os humanos. Todo cuidado é necessário, ter umidificadores e borrifar água no pelo dos bichinhos é o mais indicado.

Por Thaís Raposo dos Santos


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